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O freelancer é o responsável por precificar seu job. Se for um preço muito alto, pode afastar clientes. Porém, se for muito baixo pode prejudicar o seu rendimento financeiro, além de tornar o cliente desconfiado de que seu trabalho não é bom. Afinal, o preço está atrelado à qualidade! Como precificar seu trabalho?
Como cobrar pelo seu serviço
Precificar o job é uma das grandes dificuldades do trabalho freelancer. Como citamos, se for baixo demais, pode prejudicar a sua renda ao final do mês e também tornar o cliente desconfiado de que seu trabalho é inferior. Se você cobrar a mais, por conta de experiência e qualificação, pode fazer com o que cliente prefira alguém que faça um preço menor. E agora?
Bem, há duas maneiras de precificar o job. A primeira delas é pela utilização da tabela de preço de mercado. A outra é cobrar por tipo de projeto.
Preço pela tabela de mercado
Sabe a tabela FIPE, para avaliar o preço médio de venda de veículos? Essa tabela de preço de mercado é mais ou menos como a tabela FIPE. É difícil cobrar dessa forma, porque muitos quesitos deixam de ser avaliados.
Por exemplo: um freela iniciante geralmente recebe menos do que alguém que se especializou e possui muita experiência; um trabalhador que executa seus serviços em escritório ou coworking tem mais despesas do que alguém que exerce em home office, e assim por diante.
A tabela de preço de mercado pode ser interessante para você ter uma ideia de quanto cobrar, se não possui muita experiência no assunto, mas existe uma maneira melhor de precificar seu job: a cobrança por tipo de projeto.
Preço por tipo de projeto
Conforme mencionamos, essa é a melhor maneira de pôr preço no seu trabalho. Dessa forma, você cobra por seu job como se ele fosse um produto, o precifica com valor fixo. Assim, é como se você fosse proprietário de uma loja e seus serviços fossem a sua vitrine.
Há produtos pelos quais você pode cobrar menos, mas existem outros que exigem um preço maior. Aqui não se avalia qualidade, já que deve ser a mesma para todos os jobs, mas a responsabilidade, o prazo para entrega, as especificações do serviço, etc.
Por exemplo: serviço de tradução. Você pode cobrar um valor para determinadas laudas, com desconto acima de cinquenta laudas. Ou então, preço mais alto para entrega com urgência. O serviço é um só, mas as características dele é que determinarão o seu custo para o cliente.
Não faça preço, gere valor
Terminamos o tópico acima com: custo para o cliente. Entretanto, custo sempre está atrelado a gasto, a despesa. E não deve ser assim! Nós recomendamos que você transforme o curso em valor, agregando benefícios ao seu serviço.
Ou seja, não é custo para entrega com urgência, mas vantagem de receber a tradução em menos dias. Não é despesa para contratar alguém, é benefício de ter um trabalho feito por uma pessoa que estudou muito e se capacitou para entregar um serviço com mais qualidade. Valorize-se e valorize o seu job!
