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Um portfólio bem montado pode ser a diferença entre ser ou não contratado para job. Isso pode até parecer óbvio, mas muita gente ainda não sabe muito bem como fazer o seu. Afinal, qual modelo seguir? Quais cuidados tomar? Quais jobs devem entrar no portfólio?
Está em busca de mais jobs na 99Freelas e quer montar um portfólio perfeito para isso? Vem com a gente e se liga nas dicas!
Primeiro passo: entenda o portfólio
O portfólio é uma espécie de cartão de apresentação e vai dar ao contratante uma primeira impressão de quem é o freelancer. Por isso, sua apresentação tem que estar muito clara logo nas primeiras linhas de um bom portfólio.
Além disso, é preciso se colocar do outro lado, o do contratante. Lembre-se que ele é um profissional encarregado de fazer uma escolha em um mercado cada vez mais competitivo. Se o “cartão de apresentação” do freelancer não for atraente, corre o risco de ser sumariamente descartado.
Outro ponto importante é que o portfólio não é uma apresentação pessoal, e sim profissional. Assim, não basta explicar quem você é. Os jobs que estão no documento devem mostrar de forma clara o que você já fez e o que é capaz de fazer.
Caso você seja iniciante, deixe isso bem claro. Não há vergonha nenhuma em assumir que você está começando na área. Aliás, muitos clientes podem estar em busca desse tipo de profissional.
Segundo passo: entenda o potencial cliente
Você pode ter um portfólio único, que será disparado para qualquer potencial cliente? Claro que pode! Contudo, para ampliar as chances de contratação é interessante que você entenda quem é o seu interlocutor, ou seja, quem vai receber o portfólio e fazer a escolha de contratação.
Pesquisar sobre a empresa contratante e sobre o seu ramo de negócios traz ao freela uma boa noção sobre quais jobs realizados são mais interessantes para esse potencial cliente. Esse é um ponto chave.
Imagine esse cenário: você é um redator em busca de um job de textos sobre tecnologia. No entanto, os seus jobs sobre o assunto estão no fim do portfólio. Parece ruim? E é!
Muitas vezes o responsável pela contratação pode apenas passar os olhos sobre o começo do portfólio. Se os seus trabalhos mais relevantes para serem avaliados por ele estiverem “escondidos” no fim do documento, essa chance ficou para trás.
Terceiro passo: revise, revise e depois revise de novo
Um bom contratante não busca por você ou por uma outra pessoa. O que ele procura é qualidade.
Assim, um portfólio mal escrito, com erros de português e sem uma sequência lógica será um péssimo cartão de apresentação. Mesmo que os seus jobs sejam atraentes para o potencial cliente, se o portfólio for de baixa qualidade, suas chances de contratação serão muito menores.
Um tempo gasto com revisões e mudanças para melhor do portfólio não é perdido. Ao contrário, é um investimento no futuro do freela.
Quarto passo: seja profissional
O freelancer é um profissional e deve se entender como tal, desde a apresentação (o portfólio), passando por uma possível entrevista e chegando até a entrega do serviço.
Assim, a escolha dos Jobs, o modelo do portfólio e até a entrega dos serviços são dimensões de um todo, que é a estatura profissional do freelancer. Cuidar de cada uma dessas dimensões é fazer com que o cliente enxergue o freela como um parceiro, e não só como um simples prestador de serviços.
Por último, a sinceridade faz parte do profissionalismo. Prometer o que você não pode entregar pode acarretar em sérias dores de cabeça em um futuro próximo.
Quando a relação entre o contratante e o freela é de confiança, pautada pela sinceridade, as chances de jobs futuros com esse mesmo cliente, ou até de indicações, é sempre muito maior.